Polícia

Ex-prefeito de Patrocínio é condenado por estupro

Ex-prefeito de Patrocínio é condenado por estupro

O ex-prefeito de Patrocínio Júlio Cesar Elias Cardoso foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado no processo em que foi acusado de abusar sexualmente de uma criança de sete anos. A sentença em primeira instância foi proferida na última sexta-feira (6) e cabe recurso.

A família da vítima registrou o boletim de ocorrência contra o réu no fim de 2014. Ele chegou a ser preso e depois foi concedido um habeas corpus para que respondesse ao processo em liberdade. Apesar da sentença da Vara Criminal de Patrocínio, no Alto Paranaíba, o réu permanece solto até esgotar os recursos nas instâncias superiores.

O advogado Neto Caixeta informou que já recorreu junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e aguarda a absolvição do cliente na segunda instância. No entendimento da defesa, a decisão contrariou a prova produzida no processo e que foi favorável a Júlio.

'A gente se expõe, é muito sofrimento', diz mãe da vítima

Os familiares contam que a vítima era amiga da filha de Júlio, que tinha a mesma idade na época, e que brincava na casa do suspeito. Em uma das idas até a residência, a garota voltou contando que o ex-político pediu para que ela colocasse a boca no órgão genital dele. À polícia, Júlio César negou as acusações e disse que se tratava de perseguição política.

A cabeleireira Nelma da Silva conversou com a reportagem sobre o assunto e disse que até hoje a filha sofre alguns problemas de saúde devido ao trauma sofrido. “Não deixa de afetar. É algo que vamos levar para o resto da vida. Ela andou tendo alguns problemas e a médica falou com todas as letras que eram por causa dos transtornos que ela teve no passado. Ela fez terapia e andou pedindo para voltar à psicóloga”, relatou.

A mãe da criança, que hoje está com 11 anos, também comentou que a família foi criticada e desacreditada por muita gente, porém sempre acreditou na mesma versão contada pela filha e vê a sentença como esperança de justiça.

Fonte:  G1 Triângulo Mineiro

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