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SAÚDE Casos de reinfecção suspeitos em MG acendem alerta para quem já teve covid

SAÚDE Casos de reinfecção suspeitos em MG acendem alerta para quem já teve covid

A falácia de que quem já foi infectado pelo coronavírus não pode ser infectado caiu por terra. Nesta semana o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso do país, o diagnóstico ocorreu em uma profissional da área de saúde, de 37 anos, residente em Natal. Em Minas Gerais, 15 notificações de reinfecção são investigadas. Com isto, surge também a necessidade de se reforçar os cuidados sanitários. 

O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia (SMI), Estevão Urbano, explicou que: “O fato de já ter contraído a doença não muda em nada os cuidados que devem ser tomados. Não sabemos quanto tempo a imunidade dura; depende de cada organismo. Ter tido o vírus não torna a pessoa um super-homem, ela continua correndo riscos e a prevenção continua necessária”.

O especialista avaliou que a reinfecção pode ser mais severa em alguns doentes. “Além disso, já foi comprovado que não dá para garantir que quem já teve vai ficar imune por mais tempo ou por um período pequeno. Por via das dúvidas e pelos relatos, é preciso manter a proteção individual para proteger a si e aos outros”, orientou.

Contudo, especialistas destacam que no começo da pandemia os testes rápidos para detectar o vírus tinham baixa confiabilidade. O que pode ter ocasionado em supostos positivos, ou seja, muitos pacientes que acreditam terem contraído o coronavírus podem ter tido um resultado falso e ainda estarem suscetíveis a contrair e transmitir a doença. Pneumologista e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Júlio de Abreu afirma que um indício de que muitas pessoas tiveram um resultado falso positivo é o aumento de relatos de uma possível reinfecção. Para ele, muitas delas acreditam que tiveram a doença pela segunda vez, mas na verdade, foram infectadas por outro vírus quando do primeiro exame. 

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