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NASCENTES VOLTAM A BROTAR APÓS PREFEITURA DE FRUTAL RETIRAR 10 CAMINHÕES DE SEDIMENTOS DOS LAGOS

NASCENTES VOLTAM A BROTAR APÓS PREFEITURA DE FRUTAL RETIRAR 10 CAMINHÕES DE SEDIMENTOS DOS LAGOS

Já fazia muitos anos que os lagos existentes no Parque “Leda Campos” não passavam por uma limpeza tão ampla e profunda como a que vem ocorrendo agora. A gestão do prefeito Bruno Augusto, entendendo que o local é um dos principais patrimônios da cidade, tem feito um trabalho minucioso no sentido de reverter o impacto ambiental negativo causado por anos de omissão de gestão ambiental.

O trabalho começou uma semana antes com a retirada de sedimentos acumulados no leito dos dois primeiros lagos que secaram devido à falta de chuvas e a “morte” das nascentes de água do local. Até agora, pelos menos 10 caminhões de material foram retirados de lá.

Com a retirada do material arenoso e de uma enorme quantidade de lixo, para a surpresa de muitos, as minas voltaram a brotar água. O fato foi comemorado pelos profissionais da Secretaria de Meio Ambiente que esperavam que isso pudesse mesmo ocorrer.

Segundo Giselly Aparecida Silva, o desaparecimento das minas ocorreu “com o processo de assoreamento dos lagos devido ao escoamento das águas das chuvas e falta de planejamento para drenagem correta, o solo era lavado, ou seja, a sua camada superficial era removida e os sedimentos (partículas de solo e rochas) era transportados por escoamento em direção aos recursos hídricos onde são depositados”.

O principal impacto ambiental desse problema, conta a secretária, é o acúmulo de bancos de areia nas áreas de águas pluviais, gerando alterações nos recursos hídricos. “É o caso das obstruções de nascentes causadas pelo acúmulo de sedimentos. Com o início das obras para realizar o desassoreamento do local, já verificamos o afloramento de olhos d'água no segundo lago, resultado já era esperado e é extremamente satisfatório para toda equipe envolvida”.

Ela conta, entretanto, que um projeto de recuperação das nascentes será feito. “Assim, com as obras para drenagem adequada das águas fluviais, evita-se o depósito de sedimentos e resíduos na região dos lagos. É um trabalho que envolve vários setores da administração pública, que ocorrerá em curto, médio e longo prazo. Contamos com uma comissão técnico-científica que dará todo suporte necessário para execução do projeto”.

Todo sedimento retirado passará por exames laboratoriais.

Além de todo o processo e recuperação dos lagos, a Secretaria de Meio Ambiente está preocupada com a qualidade do material que estava no fundo dos lagos. Isso porque quase todo material arenoso era proveniente de enxurradas que desciam sem nenhum tipo de controle.

Giselly Aparecida conta que, inicialmente, o material está sendo depositado no Aterro Sanitário até que seja feita toda análise técnica para identificar ou não alguma contaminação. “É necessário que seja feita análise, e já entramos em contato com laboratório, para saber se esse solo não está contaminado. Esse sedimento é o que vem das ruas quando ocorrem chuvas. E nossa preocupação é que pode haver algum tipo de contaminação”.

O material poderá ser usado em obras públicas. Porém, para que isso possa ocorrer, “precisamos ter certeza que não há, nesse solo retirado, nenhum tipo de contaminação. Estamos, desde o início, dando total atenção nesse sentido”, finalizou a secretária.

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